
Acompanhei meu jovem amigo, Ashton Mc’ Lean, até a varanda de nossa casa então, ele me beijou a testa, prometeu voltar. Sorri levemente consentindo com sua promessa embora não desejasse tão fervorosamente o regresso, eu não o amava. Em minha condição de jovem aristocrata, a realização de um casamento de tal porte traria muito orgulho aos olhos de meu pai e eu sabia disso. Sabia perfeitamente.
Os dias se passavam nas terras da Virginia, as nuvens carregadas se aproximavam trazendo incessantes temporais que fechavam os céus e traziam escuridão aos nossos corações. Estávamos em silencio, reclusas.(...)Sinto-me egoísta porque sei que a felicidade nesses dias terríveis, torna-se sentimento exclusivamente meu. Meu e do escravo que amo!

1 comentários:
Bela história. A sua escrita é fantástica e o detalhe que narras os fatos deixa mais emocionante os acontecimentos. Anciosa pro próx. capítulo. rs Bjs :)
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