A madrugada dava passagem ao sol que nascia esplendoroso. O galo, sobre o poleiro, cacarejava sem parar atiçado com a miragem do dia que se iniciava. Cocoricó! Cocoricó! Os passarinhos também vinham imitá-lo! Cocoricó! Anunciava o novo dia, acordava a gente toda de mão calejada, a gente toda de barriga vazia, os trabalhadores da plantação, os escravos e seus senhores.
- Bom dia, mundão!
Gritou o velho Ernani de barba branca e chapéu de palha. Abriu os braços e estufou o peito... Sorriu gostoso exibindo o único dente que permanecera na bocarra.
- Bom dia, mundão!
Gritou o velho Ernani de barba branca e chapéu de palha. Abriu os braços e estufou o peito... Sorriu gostoso exibindo o único dente que permanecera na bocarra.
- Bom dia, mundão!
Andava torto com o balde de ferro na mão, cantarolava sofridas canções de seus antepassados... Repetia a mesma sina todo santíssimo dia, seguia calmamente até o curral para ordenhar a vaca Mimosa. Aproximava-se dos animais dando um alegre “Bom dia”! O velho chamado Ernani, puxava o banquinho de madeira para pertinho do quadrúpede, acomodava-se com o balde de ferro e iniciava seu ritual “tira-leite”.
3 comentários:
muito obrigado amiga, seu blog tmb está muito lindo!
Cara, você escreve muito! Muito bom!Amei..e passo sempre sempre aqui !
Bom finalzinho de final de semana.
um beijo !
Continua logo...
to curiosa!
bjos
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