Capítulo 17- O Diário de Cicilia- Adeus papai!

Os gritos e as frases patrióticas elevavam os espíritos dos homens.O mensageiro que, até então demonstrava insegurança diante de meu pai, agora berrava com seu revólver em punho, as veias saltavam de seu pescoço... Ele anunciava um tempo de vitórias incertas... Estavam todos loucos!! Demasiadamente alterados!

No horizonte, mais soldados se aproximavam de nossos portões... Galopavam! Vinham comemorar, vinham brindar as boas novas da guerra maldita que afastaria meu pai de mim. (...)Mas repentinamente eu freei meus passos e arregalei meus olhos. O que poderia fazer diante de tal atitude? Papai recebeu as rédeas de seu cavalo das mãos de um cativo e montou...
Deu-nos as costas, não falou uma palavra se quer, nem nos recebeu... Papai!
Eu avancei sobre meu amado pai me desvencilhando dos soldados... Alcancei-o me humilhando... Abracei sua perna implorando para que descesse daquele animal e ficasse conosco para sempre... Mas ele não me ouviu, eu era pequena demais diante da grandiosidade da guerra.

2 comentários:

Tânia T. disse...

Achei esse capítulo triste... não sei se é porque eu estou muito sensível hoje...rsrsrs
bjinhos

Curiosa disse...

Hororroso! Uma guerra em vez da filha! Ah, francamente!
General ridículo, menes doidos. Dizem-se espertos e na verdade são puramente bestas! Bestas e nada mais!

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